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O jornal “Valor Econômico” informa que, se o crédito promete crescimento na próxima década, não faltam obstáculos para atrapalhar o caminho. De entraves mais estruturais do Brasil a reformas menores, há uma lista de mudanças que poderiam dar mais fôlego ao mercado brasileiro.
É o caso, por exemplo, do avanço dos bancos públicos sobre as operações de crédito. Essas instituições respondem hoje por 45% do estoque de empréstimos e vêm avançando.
Os efeitos de uma maior pressão inflacionária no ano que vem, cenário que ganha corpo nas avaliações do mercado, podem azedar a expansão do crédito momentaneamente, avalia José Carlos Faria, economista-chefe do Deutsche Bank.
“É preciso retomar e avançar em uma agenda microeconômica positiva para o crédito”, diz Carlos Kawall, economista do J. Safra e ex-secretário do Tesouro. Na opinião dele, mudanças como a diminuição da insegurança jurídica do arrendamento mercantil (leasing) de veículos e o uso do PGBL ou VGBL como garantia de empréstimos seriam reformas possíveis.
Veículo: JORNAL VALOR ECONÔMICO