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Itaú-Unibanco lucra R$ 14,4 bilhões
Impulsionado pelo forte crescimento de sua carteia de crédito, o Itaú-Unibanco teve o maior lucro bancário da história do Brasil no acumulado de 2011, R$ 14,6 bilhões, superando seu próprio recorde atingido em 2010 em 9,7%, quando havia obtido R$ 13,32 bilhões.
No quarto trimestre de 2011, o banco registrou lucro líquido de R$ 3,68 bilhões, redução de 5,4% em relação ao mesmo período de 2010 e de 4,9% quando comparado ao terceiro trimestre de 2011.
O aumento do lucro do Itaú-Unibanco foi impulsionado pelo forte crescimento do crédito no país. Ao fim de 2011, o saldo da carteira de crédito atingiu R$ 397 bilhões, crescimento de 19,1% em relação ao ano anterior, com destaque para a carteira de crédito imobiliário, que ao término do ano atingiu R$ 13,5 bilhões, com crescimento de 66,7% em comparação com o final de 2010.
Produtos como cartões de crédito, crédito pessoal e empréstimos consignados próprios apresentaram crescimento de 18% e 47%, respectivamente, quando comparados com 31 de dezembro de 2010, para os montantes de R$ 38,96 bilhões e R$ 35,06 bilhões; empréstimos consignados próprios subiram 38,5%.
No total, a carteira de crédito para pessoas físicas no Brasil alcançou R$ 147,6 bilhões, 18% superior ao valor registrado no ano anterior; no exterior, a carteira de crédito das operações nos países do Mercosul (Argentina, Chile, Uruguai e Paraguai) apresentou crescimento de 28,5% em relação a 31 de dezembro de 2010, alcançando saldo de R$ 6,4 bilhões.
No Brasil, a carteira de crédito para pessoas jurídicas, atingiu R$ 228,8 bilhões em dezembro, crescimento de 17,9%.
A carteira de crédito e coobrigações do Itaú BBA (onde o banco atende empresas com faturamento acima de R$ 150 milhões), chegou a R$ 139,9 bilhões, evolução de 21,3% quando comparada a dezembro de 2010. As posições de financiamentos de comércio exterior tiveram crescimento de 46,8%.
No Chile, Argentina, Uruguai e Paraguai, as operações de crédito para empresas somaram a R$ 14,2 bilhões, incremento de 51,7%.
O Conselho de Administração da Redecard deverá convocar Assembléia Geral Extraordinária (AGE) da empresa, para que os detentores de ações em circulação, conforme definido no Regulamento do Novo Mercado, deliberem sobre a contratação de empresa especializada para elaborar o laudo de avaliação das ações RDCD, com base em lista tríplice a ser apresentada pelo Conselho. Os acionistas deverão deliberar sobre a saída da Redecard do Novo Mercado.
Veículo: Monitor Mercantil Digital – 07/02/2012