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O Banco PanAmericano conseguiu em 2008 um lucro líquido 17,4% superior ao ano anterior, alcançando R$ 236 milhões. O patrimônio líquido (PL) da instituição teve um incremento de 11,4%, a R$ 1,45 bilhão.
A carteira de crédito total do banco do Grupo Silvio Santos, incluindo as empresas coligadas e considerando as cessões de crédito, chegou a R$ 8,9 bilhões ao fim do ano passado, uma expansão de 25,2% em relação a 2007. Os destaques foram o leasing, que chegou a um estoque 107% superior, empréstimos consignados, 78% maior, e crédito ao consumidor aumento de 18,2%.
Segundo comunicado emitido pela instituição, para se adaptar ao cenário estabelecido depois de 15 de setembro do ano passado, com o agravamento da crise, a administração passou a se nortear pelo controle de custos e priorização da liquidez, “o que resultou em readequação do mix de produtos, terceirização de lojas e redução do quadro de colaboradores”. O PanAmericano ainda informa que espera um maior ganho de produtividade, “visto que a capacidade de originação de operações de créditos não foi comprometida, mas racionalizada com a manutenção de sua abrangência geográfica”.
A política de concessão de crédito também foi revisada e adaptada para trabalhar com um potencial aumento da inadimplência.
O Banco PanAmericano iniciou, ainda em 2008, um plano de recompra de ações de emissão própria, para permanência em tesouraria e posterior alienação ou cancelamento, sem redução do capital social.
Segundo informa a instituição no comunicado, “a quantidade de ações a serem adquiridas é de até 7.004.260 ações preferenciais, equivalentes a 10% do total de ações da companhia em circulação. Em 31 de dezembro de 2008, o banco possuía em tesouraria 6.936.010 ações preferenciais, adquiridas pelo montante de R$ 24 milhões”.
Veículo: DCI