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Nova pesquisa reduz “spread” de empresas

Alvo de críticas do setor financeiro por causa da metodologia usada no cálculo do “spread” bancário, o BC divulgou ontem novo levantamento sobre o assunto que inclui também as operações de crédito que são tabeladas pelo governo, como o financiamento habitacional e os empréstimos do BNDES.

O resultado mostrou que a mudança teve pouco impacto sobre o “spread” para a pessoa física, apesar de indicar recuo nas operações com empresas.
“Spread” é a diferença entre o custo de captação de dinheiro pelos bancos e as taxas cobradas dos clientes.
 
Todo mês, o BC divulga estimativa para o “spread” bancário a partir das chamadas operações de crédito com recursos livres, como cheque especial e desconto de duplicatas. Os bancos alegam que isso distorce os resultados, pois o “spread” desse tipo de transação seria um pouco mais alto justamente para compensar as taxas tabeladas, mais baixas, cobradas nos empréstimos direcionados.
 
Na pesquisa divulgada ontem, o BC incluiu no levantamento feito com pessoas físicas as operações deleasing, empréstimos habitacionais, crédito rural e cartões de crédito. O resultado foi um “spread” médio que, em dezembro de 2008, estava em 39,8 pontos percentuais, ante 45,1 pontos no método tradicional.
 
Nos empréstimos para empresas, a diferença foi maior. Ao incluir no cálculo os financiamentos do BNDES e do crédito rural e leasing, o “spread” médio cobrado nessas operações ficou em 8,5 pontos percentuais, ante 18,3 pontos no método anterior.
 
 

Veículo: Folha de São Paulo