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Os maiores bancos do país anunciaram cortes nos juros de suas principais linhas de crédito, logo após a divulgação da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom). O Banco do Brasil (BB) reduziu a taxa máxima do cheque especial para 7,69% ao mês, contra 7,77% praticados antes, um corte de 0,08 ponto percentual. Também houve redução no cartão de crédito, cuja taxa maior caiu de 12,64% para 12,56%. Os novos patamares passam a valer a partir da próxima segunda-feira.
O Itaú Unibanco, maior banco privado do país, informou que reduzirá em 0,08 ponto percentual as taxas máximas do crediário e do cheque especial. Sem divulgar os juros cobrados nessas linhas, a instituição informou apenas que os novos valores vigoram a partir da próxima quarta-feira.
Além do cheque especial e do crédito pessoal, o Bradesco anunciou cortes, também de 0,08 ponto, no crédito direto ao consumidor (CDC) para a compra de bens e no CDC e leasing para veículos. No cheque especial, a taxa máxima cai para 8,28% ao mês, e no crediário, a 5,68%. O financiamento de bens cai para 4,07% ao mês. As novas taxas vigoram já amanhã.
Taxa média de empréstimos deve cair para 7,25% ao mês O Santander e o Real também adotaram a mesma medida e vão tirar 0,08 ponto percentual dos juros das linhas do cheque especial (cai para 9,42% mensais) e do crédito consignado (para 0,90% nos contratos de seis meses). No HSBC foi mais modesto em alguns cortes de taxas. No especial, o juro cai de 9,34% para 9,30% mensais, e no crédito pessoal, de 7,44% para 7,36% ao mês.
Simulação feita pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) confirma que a redução da Selic tem efeito modesto sobre o crédito ao consumidor. A taxa média dos empréstimos em bancos e financeiras, até ontem de 7,33% mensais (133,7% ao ano), passa a 7,25% (131,62%), um recuo de 1,09%. A maior queda, segundo a Anefac, se dará no CDC, de 2,88% ao mês (40,6% anuais), para 2,80% (39,29%), um recuo de 2,78%. No caso dos cartões de crédito, campeões do juro alto no país, a taxa média recua de 10,68% mensais (237,9% ao ano), para 10,60% (235%).
Veículo: O Globo