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Reportagem de Fernando Torres, no jornal “Valor Econômico”, informou que o Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (Iasb) definiu cinco pontos de atuação para os próximos anos. São eles:
— Fazer uma pausa na elaboração de grandes mudanças em pronunciamentos relevantes, com exceção dos que já estão sendo feitos, como reconhecimento de receita, instrumentos financeiros, leasing e seguros;
— Dar prioridade ao processo de revisão da “estrutura conceitual”, que faz definições sobre temas fundamentais que servem de base para os demais pronunciamentos. Exemplos: o que é “ativo”, “passivo”, “receita”, “despesa”, “patrimônio líquido” etc. Já existe uma norma sobre isso, mas há o entendimento, inclusive de entidades brasileiras, de que ela precisa ser melhorada;
— Realizar ajustes pontuais em normas para atender interesses de novos países que adotaram o IFRS. Ao menos dois pontos levantados por entidades brasileiras devem ser contemplados, como uso do método da equivalência patrimonial para investimento em controladas (hoje só é possível usar custo ou valor justo), e uma revisão do pronunciamento que trata de economias com inflação alta;
— Dar atenção ao processo de implementação e manutenção dos pronunciamentos já existentes, com objetivo de aumentar a consistência da aplicação das normas em jurisdições diferentes;
— Mudar o processo de revisão das normas, investindo mais tempo em pesquisa prévia para avaliar o custo benefício de colocar uma minuta de nova norma em audiência pública.
Veículo: Valor Econômico – 19/12/2012