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SÃO PAULO – A GOL registrou lucro líquido de R$ 110 milhões nos três meses até setembro deste ano, deixando um prejuízo de R$ 51,9 milhões no segundo trimestre de 2010 e excedendo em 41,2% o montante do terceiro trimestre do calendário passado, de R$ 77,9 milhões.
A empresa aérea explicou que o resultado mais recente refletiu uma expansão de 23,3% na demanda, “que gerou um aumento na base da receita operacional estimulada por tarifas mais atraentes à nova classe média”, bem como a valorização média do real em 2,4% perante o dólar.
A companhia citou ainda uma diminuição dos custos com arrendamento de aeronaves uma vez que houve a devolução dos aparelhos B737-300 em regime de leasing operacional.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização e arrendamento de aeronaves (Ebitdar, na sigla em inglês) somou R$ 380,9 milhões, superando em 27,5% os R$ 298,7 milhões verificados entre julho e setembro de 2009. A margem Ebitdar saiu de 20% para 21,3%.
A receita líquida marcou R$ 1,788 bilhão no terceiro trimestre de 2010, uma expansão de 19,5% no comparativo com um ano antes, impulsionada pela maior demanda. A receita de passageiros apresentou ampliação de 26,2%, alcançado R$ 1,601 bilhão.
Os custos e despesas operacionais subiram 14,6% entre julho e setembro, no confronto com mesmo intervalo de 2009, para R$ 1,601 bilhão, devido a despesas maiores com manutenção de motores de aviões, ao petróleo mais caro e a custos operacionais mais elevados.
A GOL justificou ainda que teve despesas maiores com pessoal em razão de precisar contratar mais funcionários para atender à demanda no tráfego aéreo da empresa e mais despesas de depreciação e amortização por causa da mudança nas práticas contábeis.
Os números da GOL respeitam o padrão IFRS.
Veículo: Valor – 12/11/2010