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Financiamento de veículos até agosto chega a R$ 151 bilhões, segundo a Anef

SÃO PAULO – O mercado de crédito para a aquisição de veículos em agosto seguiu a tendência dos meses anteriores e fechou com crescimento, segundo levantamento da Associação Nacional das empresas Financeiras das Montadoras (Anef). As carteiras de CDC e leasing para pessoa física chegaram a R$ 151 bilhões, valor 12% maior do que registrado no mesmo período de 2008. Se comparadas a dezembro de 2008, as carteiras fecharam em R$ 139,1 bilhões, o crescimento foi de 8,5%.

Se analisados separadamente, o saldo das operações de leasing para pessoa física apresentou melhor resultado, 28,2% maior em relação a agosto de 2008, saltando de R$ 51,3 bilhões para R$ 65,7 bilhões. Já o CDC cresceu 2,1%, indo de R$ 83,6 bilhões em agosto do ano passado para R$ 85,3 bilhões no mesmo período de 2009.

Os juros se mantiveram estáveis em 1,49% ao mês e 19,42% ao ano, os mesmos valores de julho de 2009. As taxas em agosto de 2008 fecharam em 1,78% ao mês e 23,58% ao ano. “A queda dos juros a patamares registrados em 2007, um ótimo período para a indústria automotiva, assim como a grande oferta de crédito, estão estimulando os consumidores a adquirir um veículo a prazo. A retomada da economia nacional e o aumento da empregabilidade são fatores importantes para o crescimento do mercado de crédito para aquisição de veículos”, ressalta Luiz Montenegro, presidente da Anef.

Os planos máximos oferecidos pelas financeiras foram de 80 meses, maiores do que o registrado em agosto de 2008, de 72 meses. Os planos médios, no entanto, fecharam em 41 meses, frente a 42 meses no mesmo período do ano passado. “Mesmo com a oferta de crédito em 80 parcelas, ou seja, mais de seis anos, os consumidores ainda optam por planos menos extensos, visto que a média está um pouco acima de três anos”, completa o presidente.

Inadimplência

A inadimplência acima de 90 dias para financiamentos em CDC fechou em leve queda em relação ao mês anterior, de 5,3% da carteira em julho para 5,1% em agosto. “Ainda é cedo para apontarmos este decréscimo como uma tendência. Mas o dado é reflexo da retomada da economia nacional”, afirma Montenegro. Segundo dados do Banco Central, a inadimplência nas operações de crédito para pessoa física como um todo está acima de 8%.

Veículo: DCI