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Emissão cai 63% até abril, para R$ 12,6 bi

O volume de captações do mercado de capitais brasileiro somou R$ 4,567 bilhões em abril, com queda de 60,6% em relação ao mesmo mês do ano passado. Todo o montante foi girado por operações com títulos de renda fixa, pois não houve nenhuma emissão de ações. Os dados foram divulgados ontem pela Associação Nacional de Bancos de Investimento (Anbid).

Dentre os papéis de dívida, o maior volume de transações foi com debêntures, que respondeu por R$ 3,6 bilhões do total, um aumento de 928,6% em relação a abril de 2008. No acumulado do quadrimestre, foram R$ 4,460 bilhões por meio deste instrumento, o que revela aumento de 141,7% em comparação com os primeiros quatro meses de 2008, excluindo ofertas de leasing.
 
Com operações de leasing na contagem de emissões de debêntures, a comparação fica bem abaixo, pois nos quatro meses do ano passado as transações somaram R$ 16,593 bilhões. O prazo médio do papéis voltaram a patamares de 2003, com duração entre dois e três anos.
 
Já as captações por Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FDICs) caíram 90,6% na comparação entre os meses de abril, para R$ 120 milhões. No caso das notas promissórias, as captações somaram R$ 695 milhões em abril, baixa de 80,7% em relação ao total captado um ano antes.
 
No acumulado do ano até abril, o total de ofertas de dívida e ações somou R$ 12,677 bilhões, volume 63,3% menor do que o total apurado no mesmo quadrimestre de 2008, de R$ 34,854 bilhões. Do montante apurado de janeiro a abril deste ano, R$ 10,464 bilhões foram de renda fixa e os R$ 2,213 bilhões restantes se referiram à venda secundária de ações Redecard pelo Citi.
 
A Visanet, concorrente da companhia, deve realizar sua oferta pública inicial de ações em 90 dias, conforme informou na segunda-feira o Bradesco, maior acionista da empresa.
 

Veículo: Valor Econômico