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Debênture e nota captam R$ 7,1 bilhões

As emissões de notas promissórias e debêntures atingiram R$ 7,1 bilhões em outubro, segundo dados do boletim de mercado de capitais da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais). É o melhor mês para o lançamento dos dois principais instrumentos de renda fixa para o custeio das empresas.

 No acumulado do ano até outubro, as captações via debêntures e notas promissórias atingiram R$ 37 bilhões, volume 6,5% inferior ao registrado em igual período do ano passado. As notas promissórias, títulos utilizados pelas empresas para o financiamento de curto prazo, acumulam R$ 17,9 bilhões no ano até outubro, e as debêntures, R$ 19,2 bilhões.
 
Porém, na comparação entre 2008 e 2009, observa-se que cerca de R$ 15,1 bilhões dos R$ 22,9 bilhões emitidos em debêntures no ano passado serviram para a captação de empresas de leasing. Ou seja, neste ano, as companhias não-financeiras atraíram mais do que no ano passado.
 
“É um cenário positivo para as finanças corporativas, principalmente para um ano que começou praticamente sem operações”, afirma Alberto Kiraly, vice-presidente da Anbima.
 
A melhoria do mercado de capitais pode ser visto na análise das características das emissões ao longo do ano. O ano começou com uma oferta de R$ 610 milhões da Bradespar, com um prazo de vencimento de um ano e meio com juros de 125% do Certificado de Depósito Interbancário (CDI). Já em outubro, a Vivo lançou R$ 810 milhões, por 108% do CDI em uma das séries e vencimento em dez anos.
 

Veículo: Valor 09/11/2009