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Carteira de pessoa física do Banco Real avança 35%

O estoque de empréstimos para pessoa física do Banco Real evoluiu 35% no primeiro semestre comparativamente ao mesmo intervalo de 2007, atingindo R$ 35,72 bilhões ao final de junho. Conforme a instituição, baseada em dados do Banco Central, com esse resultado o banco alcançou uma fatia de 9,54% do mercado em junho de 2008. Dentro dessa carteira, a Aymoré contribuiu com R$ 20,9 bilhões no semestre, uma expansão de 34%.

Os empréstimos para financiamento de veículos subiram 29% nos primeiros seis meses deste ano, totalizando uma participação de 11,84% neste mercado, e o leasing avançou para R$ 6,5 bilhões, informou o Real. As operações de crédito para o mercado imobiliário tiveram crescimento de 46% em 12 meses e foram a R$ 3,43 bilhões este ano, ou 4,7% da carteira total da instituição e 6,4% de fatia no mercado total.

O saldo da carteira de pessoa jurídica cresceu 29% nas mesmas bases de comparação e somou 33,82 bilhões em junho. A maior demanda veio particularmente das pequenas e médias empresas, cujo aumento foi de 35%, para R$ 31,09 bilhões. Na carteira de grandes empresas houve um recuo de 16% e ela alcançou R$ 2,73 bilhões no encerramento do primeiro semestre de 2008. Fabio Barbosa não arrisca uma previsão de crescimento para a carteira do Real ao final deste ano, mas acredita que o mercado brasileiro crescerá 25% em 2008, acima da média em torno de 21% dos últimos oito anos. O crescimento das operações de crédito deve-se, especialmente, a “estabilidade macroeconômica, aliada a estabilização do índice de desemprego”.

Receitas

As receitas com operações de crédito e arrendamento mercantil do banco subiram 16% na comparação dos semestres e o total das receitas 6,9%, alcançando R$ 8 bilhões ao final de junho, quando recorrentes. Com eventos não recorrentes somaram R$ 8,21 bilhões. As receitas, conforme o banco, também foram impactadas pelo resultado de tesouraria.

O total de ativos da instituição cresceu 6% e fechou junho em R$ 163,46 bilhões, ante os R$ 154,15 bilhões de mês idêntico de 2007. A evolução do patrimônio líquido foi de 27%, para R$ 12,82 bilhões, com retorno sobre o patrimônio líquido médio que passou de 25,4% no primeiro semestre de 2007 para 17,1% entre janeiro e junho deste ano. O índice de eficiência subiu de 46,2% para 49,4%, na mesma base comparativa.

Veículo: Gazeta Mercantil Finanças & Mercados 15/8/08 Estado: SP