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As empresas brasileiras conseguiram captar nos cinco primeiros meses do ano R$ 13,913 bilhões no mercado de capitais, valor R$ 63,5% menor que o registrado em igual período do ano passado.
Desse total, R$ 11,700 bilhões foram em operações de renda fixa e R$ 2,213 bilhões em variável, segundo dados divulgados pela Associação Nacional dos Bancos de Investimento.
No mês de maio, o volume foi de R$ 936 milhões, exclusivamente em renda fixa. Foram R$ 675 milhões em notas promissórias, R$ 260 milhões em certificados de recebíveis imobiliários (CRIs) e R$ 1 milhão em fundos de investimento em direito creditório.
Apesar de não ter sido registrada nenhuma debênture em maio, o vice-presidente da instituição, Alberto Kiraly, acredita que será crescente o lançamento dessas operações nos próximos meses.
Kiraly lembrou que no ano passado as notas promissórias foram mais preponderantes. Agora, as empresas tentam alongar essas dívidas, e por isso o cenário irá se inverter, com volume maior de debêntures. “Depois que as companhias equacionarem suas dívidas a tendência é que comecem a captar para investimentos, o que irá ocorrer de agosto em diante”, afirmou.
No ano, as debêntures somam R$ 4,460 bilhões. O valor é 73,1% inferior ao registrado em igual período de 2008. Excluindo as emissões de leasing, a emissão de debêntures nesse ano apresenta um aumento de 141,7%.
“Isso mostra que as empresas estão mais confiantes em tomar endividamento e os investidores também”, disse.
Veículo: DCI