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Estudo do Ibracon mostra que IFRS 16 impactou 74% das companhias, informa Valor Econômico

Estudo do Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon), publicado pelo jornal Valor Econômico, revela que a adoção do IFRS 16 teve impacto relevante em 74% das empresas que compõem o índice IBrX-100, que é composto pelas 100 ações mais negociadas na B3. O levantamento mediu a adoção da norma IFRS 16 na elaboração das demonstrações financeiras do primeiro trimestre de 2019. Como algumas empresas têm dois papéis no índice, o Ibracon trabalhou com 88 balanços, dos quais 65 mostraram que foram impactados pela mudança.

 

A gerente técnica do Ibracon, Adriana Caetano, ouvida pela reportagem do Valor, destaca que com a adoção do IFRS 16 “qualquer contrato com mais de 12 meses, tem que ser registrado o direito de uso e passivo de arrendamento.  Os contratos mais atingidos pela nova norma são os de locação, mas podem ser de mão de obra e locação de frota, por exemplo, cita a gerente técnica do Ibracon. O IFRS 16 está em vigor no País desde 1º de janeiro deste ano.

Segundo apurou a jornalista Marcelle Gutierrez, que assina a reportagem do Valor, o impacto em 74% das empresas no primeiro trimestre com a norma em vigor foi ligeiramente inferior ao estimado. Conforme levantamento do Ibracon, 76 empresas, ou 86% das 88 que formam o IBrX-100 esperavam efeitos relevantes em seus balanços com IFRS 16.

A diferença na comparação da expectativa no fim de 2018 com a realidade vista nos três primeiros meses de 2019 pode estar na forma como as empresas adotaram e divulgaram o IFRS 16 – de forma retrospectiva, prospectiva ou mista, como permitiu a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), avalia o Ibracon.

 

Fonte: Valor Econômico, edição de 24 de setembro de 2019.